O problema é maior que se imagina, diz mãe de aluno
A Rádio Cidade recebeu, no final da manhã desta quinta-feira (7), um telefonema de uma mãe que tem seu filho matriculado no ensino fundamental da EEB Osvaldo Reis. Ela relatou ter acompanhado as reportagens a respeito das falhas estruturais, principalmente as goteiras no teto do educandário. Porém, fez uma ressalva: disse que o problema no colégio é mais grave do que foi anunciado na imprensa.
Segundo ela, numa reunião de pais e professores, que ocorreu na escola, a professora de seu filho havia relatado que vários itens necessários não estariam sendo enviados ao Osvaldo Reis. “O problema tá maior que a gente imagina. Não tem papel higiênico, o governador não manda. O governador não manda papel pra impressora. Para mandar trabalhinho pra casa, a professora tem que pagar, tanto que ela pediu R$ 2 para cada pai. Então o problema não está só na infraestrutura. Segundo a diretora, ela não recebe nada do governo desde 2011”, diz a mãe.
Em entrevista concedida nesta quarta-feira (6), o secretário de desenvolvimento regional Jones Bósio afirmou que, desde 2011, a SDR não recebia algum requerimento de reparos ou serviços no estabelecimento. Tendo em vista essa informação, perguntamos a essa mãe se a direção escolar enviou alguma solicitação à secretaria de desenvolvimento regional, depois de 2011. Ela não soube responder. “Isso a diretora não colocou pra gente. O que ela colocou é que desde 2011 ela não recebe nada. Eu não sei se elas entraram ou não em contato”, frisa.
Finalizando, ela reclama das coisas que são faladas e não são feitas. “Por exemplo, tem gente que diz: ai, não compra o material porque o estado dá. Não compra uniforme porque o estado dá. O estado não está retribuindo pra escola. A gente tem que levar as coisas, tudo”, completa.
Como já está sendo feito, o jornalismo da Rádio Cidade continuará ouvindo todas as partes. Nos próximos dias, procuraremos novamente o secretário Jones Bósio, para que este possa se pronunciar a respeito dessas reclamações.


